Diante do atual cenário econômico do país, os brasileiros estão se tornando mais cuidadosos com as suas finanças. Com a alta do desemprego e o perigo de contrair dívidas se intensificando, percebe-se a necessidade de valorizar o próprio capital. Como consequência, o número de investidores no Brasil tem aumentado e muitas pessoas estão migrando da poupança para produtos financeiros mais rentáveis.
Contudo, as dúvidas sobre o mercado financeiro e a insegurança para realizar operações são muito comuns entre quem deseja se inserir neste meio. Afinal, é caro investir? Existe um valor mínimo recomendado? Quais são os custos envolvidos? Essas e outras questões devem ser esclarecidas antes de se iniciar qualquer investimento, já que o conhecimento é a peça chave para os bons resultados.
Se você quer saber mais sobre esse assunto e entender se é caro investir, continue lendo o artigo.
Valor mínimo para investimento
Quanto dinheiro é preciso guardar para começar um investimento? Você sabe? Na verdade, não existe um número exato. Economistas sugerem que pelo menos 5% do orçamento seja poupado, a princípio para uma reserva de emergência. Quando ela atingir um valor mínimo suficiente para cobrir imprevistos, é interessante partir para a diversificação.
Cada produto financeiro é adequado para determinados objetivos e necessidades e isso deve ser avaliado na hora de optar por algum deles. Além disso, o valor mínimo de investimento é variado e pode interferir na escolha. A poupança, por exemplo, não exige nenhuma quantia específica para ser aplicada. Entretanto, oferece um baixo rendimento, muitas vezes inferior à inflação. O Tesouro Direto, por sua vez, apresenta um valor mínimo baixo para começar a investir: apenas R$30. Entretanto, há opções que demandam mais dinheiro inicialmente.
Como esses valores são diversos, o ideal é buscar o auxílio de uma corretora de valores para investir adequadamente e não ter prejuízos.
Outros custos envolvidos
É muito importante conhecer os custos envolvidos em cada investimento antes de aplicar o seu dinheiro. Grande parte dos produtos financeiros possuem taxas, como as descritas a seguir:
Taxa de administração: É o custo que o administrador de um fundo de investimento tem para manter o seu funcionamento, variando o valor conforme o tipo. O custo é abatido do patrimônio do fundo, portanto, a rentabilidade do investimento já considera a incidência da taxa.
Taxa de custódia: Normalmente presente em títulos públicos e em ações, tem o intuito de cobrir custos pela guarda desses investimentos. No caso dos títulos públicos, é um custo de 0,30% a.a. cobrado pela BM&FBovespa. Já nas ações, a custódia geralmente é cobrada todo o mês pela corretora.
Taxa de corretagem: Quando o cliente compra ou vende ações e outros ativos, a corretora de valores cobra uma taxa de corretagem, que pode ser um valor fixo por operação ou uma taxa variável.
Taxa de carregamento de entrada e saída: A taxa de carregamento de entrada é cobrada sobre os aportes e sobre o investimento inicial. Já a taxa de carregamento de saída é uma espécie de penalidade que alguns fundos de investimento podem cobrar para casos em que o resgate, ainda que parcial, é realizado antes de certo período.
Alíquota de impostos
Conhecer a tributação de cada aplicação é fundamental para o melhor planejamento dos investimentos. O imposto de renda (IR) consiste em uma parcela considerável do custos dos produtos financeiros e incide de diferentes formas nos diversos tipos de investimentos. Normalmente segue uma tabela regressiva, com alíquota de 22,5% a 15% sobre a rentabilidade, porém há investimentos em que a tributação pode ser apenas 15% ou não existe.
Lembre-se que a existência das taxas não implica, necessariamente, em uma menor rentabilidade.
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